As linhas de pesquisa em História da Arte e Arquitetura e Teoria e História Intelectual
convidam para a palestra : Ideia de uma história universal de um ponto de vista pandêmico
de Pedro Duarte (PUC-Rio)
27/09, 13h Sala F408, PUC-Rio
Immanuel Kant pensou a filosofia da história no horizonte teleológico da universalidade. Hegel ou Marx também enfatizaram o ímã do futuro na compreensão do tempo. No começo do XX, parte das vanguardas, como o Futurismo, ainda apostava no porvir. Mas desde o final dos anos 1960, já valeria o verso da banda Sex Pistols: “não há futuro”. Achatou-se o sentido da temporalidade, condenado a uma repetição na realidade petrificada do capitalismo. Entretanto, como diz Franco Berardi, a pandemia de Covid-19 reabre nossa capacidade de imaginar o futuro. Por quê? Como? A palestra partirá dessas perguntas, formulando a “ideia de uma história universal de um ponto de vista pandêmico”.
Pedro Duarte é professor nos Programas de Pós-graduação de Filosofia e de História, na Graduação de Filosofia e nas Especializações em Arte e Filosofia (Filosofia) e em Escritas Performáticas (Letras). Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq e Pesquisador do Programa Jovem Cientista do Nosso Estado da Faperj. É autor dos livros “O ensaio como narrativa” (Oca, 2021 – Portugal); “A pandemia e o exílio do mundo” (Bazar do Tempo, 2020); “Tropicália” (Cobogó, 2018); “A palavra modernista: vanguarda e manifesto” (Casa da Palavra, 2014); e “Estio do tempo: Romantismo e estética moderna” (Zahar, 2011). Organizou o livro “Objeto não identificado: Caetano Veloso – 80 anos” (Bazar do Tempo, 2022). É também editor da revista “O que nos faz pensar”, do Departamento de Filosofia da PUC-Rio.